O sono do bebê é um dos momentos mais aguardados do dia. Além de ser essencial para o desenvolvimento saudável, é também um tempo de descanso precioso para os pais. No entanto, quando o bebê começa a roncar, é comum surgir uma pontinha de preocupação. Será que isso é normal? Pode ser um sinal de que algo não está bem?
Pensando nessa dúvida frequente entre os pais, nós da ABC Design trouxemos um guia completo contando tudo sobre esse assunto. Hoje, vamos entender juntos sobre o ronco em bebês de forma acolhedora, sem alarmismos, mas com a atenção e o carinho que esse momento exige. Afinal, cuidar de um bebê envolve muitos aprendizados — e estamos aqui para caminhar com você.
É normal o bebê roncar?
O ronco ocasional em bebês não é, por si só, motivo para alarme. Em muitos casos, ele está relacionado a quadros simples, como um resfriado, alergias ou obstruções temporárias das vias nasais. Nessas situações, o som costuma ser leve, aparece durante o sono e desaparece conforme o bebê melhora.
Porém, se o ronco se torna frequente, alto, constante ou vem acompanhado de outros sintomas — como pausas na respiração, sono agitado ou dificuldade para se alimentar — é fundamental investigar mais a fundo.
O ronco persistente pode estar relacionado a alterações estruturais, inflamações ou até mesmo a quadros como apneia do sono. Quanto antes for feito o diagnóstico, mais seguro será o cuidado com o bebê.
Aproveite para conferir nosso conteúdo sobre sono do bebê seguro! Por lá, falamos tudo sobre recomendações de ambientes e posições para o pequeno.
Quais são as principais causas do ronco em bebês?
Muitos fatores podem levar um bebê a roncar, e conhecê-los ajuda a entender se o som é passageiro ou sinal de algo que merece atenção médica. Acompanhe a seguir os principais!
1. Congestão nasal
É a causa mais comum e costuma estar associada a gripes, resfriados, alergias ou à exposição ao ar seco. Aqui, o acúmulo de muco dificulta a respiração e pode provocar roncos temporários.
Ambientes com pouca umidade ou excesso de poeira também favorecem esse quadro, por isso, é essencial deixar o bebê o mais livre possível desse tipo de espaço.
2. Aumento das amígdalas e adenoides
As amígdalas e adenoides são estruturas de defesa localizadas na garganta e atrás do nariz. Em alguns bebês, elas podem crescer mais do que o esperado e obstruir parcialmente as vias respiratórias, especialmente à noite, durante o relaxamento muscular do sono. Isso pode causar roncos altos e persistentes, além de respiração pela boca.
3. Rinite alérgica
Alguns bebês com predisposição alérgica podem desenvolver rinite ainda nos primeiros meses de vida. Existe uma série de fatores que podem desencadear uma reação inflamatória, como poeira, ácaros, pelos de animais e outros alérgenos, inchando as mucosas nasais e dificultando a respiração e provocando roncos.
4. Refluxo gastroesofágico
Nos primeiros meses, o refluxo é comum devido à imaturidade do sistema digestivo. Quando o conteúdo do estômago retorna ao esôfago, pode atingir a garganta e gerar irritação nas vias aéreas superiores, resultando em ruídos respiratórios semelhantes ao ronco.
5. Laringomalácia
É uma condição congênita na qual as estruturas da laringe são mais moles do que o normal, colapsando levemente durante a inspiração.
Isso produz ruídos típicos, que muitas vezes são confundidos com roncos. Geralmente, melhora com o crescimento, mas deve ser acompanhada por um especialista.
6. Desvio de septo
Pode estar presente desde o nascimento e interfere na passagem do ar por uma das narinas. Embora seja mais discutido em adultos, em bebês também pode provocar ruídos respiratórios persistentes.
7. Apneia do sono
A apneia é caracterizada por pequenas pausas na respiração durante o sono. Em bebês, pode estar ligada a obstruções anatômicas ou ao aumento das adenoides e amígdalas. Esse distúrbio exige atenção por interferir na qualidade do sono e no desenvolvimento global da criança.
Sinais de alerta
Apesar de o ronco entre bebês ser uma situação comum e, a princípio, livre de alarmes, é importante estar atento a alguns sinais de alerta específicos. Roncos constantes, altos e acompanhados de respiração ruidosa ou sono muito agitado são sinais importantes.
Outros indicativos são a respiração pela boca durante o dia, dificuldade para mamar ou ganhar peso, além de irritabilidade e cansaço excessivo ao longo do dia. Mesmo que esses sintomas pareçam sutis, é sempre válido conversar com o pediatra para uma avaliação cuidadosa.

Possíveis complicações
Quando o ronco é negligenciado e a causa não é identificada ou tratada, algumas complicações podem surgir. A principal delas é a apneia do sono, que prejudica o descanso e pode afetar o desenvolvimento físico e neurológico do bebê.
Além disso, a privação do sono de qualidade, mesmo que sutil, interfere na memória, no humor e no crescimento. Em casos mais graves, há risco de comprometimento cardiovascular, alterações no padrão de oxigenação do sangue e impactos no sistema imunológico.
Um bebê que respira pela boca constantemente também pode apresentar alterações na arcada dentária, na postura da língua e no desenvolvimento da fala. Por isso, o acompanhamento com profissionais especializados — como pediatras, otorrinos e fonoaudiólogos — é essencial.
A boa notícia é que, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, essas complicações podem ser prevenidas, promovendo uma infância mais saudável e tranquila!
Já que mencionamos a arcada dentária, complemente a leitura sabendo os prós e contras da chupeta para bebê!
Diagnóstico e tratamento de roncos em bebês
O diagnóstico começa geralmente com uma escuta atenta do histórico do bebê: há quanto tempo ele ronca, se o som aparece todas as noites, se há outros sintomas associados. O pediatra pode realizar um exame físico e, quando necessário, encaminhar para avaliação com especialistas. Em alguns casos, são solicitados exames como a polissonografia, que monitora a qualidade do sono e identifica possíveis episódios de apneia.
Já o tratamento depende da causa. Para bebês com congestão nasal leve, a limpeza com soro fisiológico e o uso de umidificadores podem ser suficientes. Se o ronco estiver relacionado a refluxo, adaptações na alimentação e na postura após as mamadas costumam ajudar. Já quadros ligados ao aumento das adenoides ou das amígdalas podem exigir acompanhamento com otorrinolaringologista e, em algumas situações, cirurgia.
Dicas para melhorar o sono do bebê
A longo prazo, o ronco do bebê pode demorar um pouco para ser 100% resolvido, dependendo da causa, mas isso não quer dizer que você não possa melhorar o sono do seu filho hoje mesmo.
Algumas medidas simples no dia a dia podem contribuir para noites mais tranquilas e respirações mais leves, como manter o ambiente sempre limpo e arejado, com umidade adequada e sem acúmulo de poeira, ajudando a evitar quadros alérgicos. Também é importante criar uma rotina de sono — com horários regulares, luz suave e um momento de calma antes de dormir.
Evitar roupas ou cobertores que dificultem os movimentos do bebê, manter o colchão levemente inclinado em casos de refluxo e observar se há objetos que possam obstruir a respiração (como bichos de pelúcia ou travesseiros) também são atitudes que fazem diferença.
Perceber o bebê roncando pode gerar muitas dúvidas, e tudo bem sentir isso. O mais importante é lembrar que você não está sozinha nessa jornada. Conte sempre com o apoio de familiares, amigos e, é claro, da ABC Design Brasil!
Aqui, entendemos que a maternidade real é feita de descobertas diárias, alegrias intensas e, sim, algumas incertezas. Por isso, estamos aqui para apoiar você com informações confiáveis, acolhimento e produtos pensados para oferecer praticidade, segurança e conforto em cada momento com seu bebê.

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