A chegada de um bebê é um momento mágico, cheio de descobertas, mas também pode trazer muitas dúvidas — especialmente quando o assunto é a saúde dos pequenos. Entre as principais preocupações dos pais está a vacinação: quais são as vacinas essenciais desde os primeiros dias de vida? Em que momento cada dose deve ser aplicada?
Para responder a essas perguntas e trazer mais tranquilidade, nós da ABC Design trouxemos um guia rápido e prático que tirará todas as suas dúvidas! Neste post, vamos caminhar juntos pelo calendário de vacinação infantil do Ministério da Saúde, explicando o que esperar, quando e por quê.
Acompanhe!
Primeiros dias de vida: a proteção começa logo ao nascer
Assim que o bebê chega ao mundo, o organismo ainda está desenvolvendo suas defesas. É por isso que algumas vacinas são aplicadas nas primeiras horas de vida. Segundo o calendário oficial do Ministério da Saúde, as primeiras vacinas que um bebê precisa tomar ao nascer são:
BCG
Logo nas primeiras horas após o nascimento, o bebê recebe a vacina BCG, que protege contra formas graves de tuberculose, especialmente as que atingem os pulmões e o sistema nervoso.
Hepatite B
Na mesma fase, também é aplicada a vacina contra Hepatite B, que previne uma infecção silenciosa, porém perigosa, capaz de causar danos ao fígado ao longo dos anos.
Essas vacinas costumam ser oferecidas ainda na maternidade ou nas primeiras consultas com o pediatra. Em caso de dúvidas, não hesite em conversar com a equipe de saúde.
2 meses: o começo de uma fase essencial para a imunidade
Logo após completar os dois primeiros meses, o bebê entra em uma etapa importante do esquema vacinal. É quando ele recebe várias vacinas que fortalecem suas defesas contra infecções mais complexas. Vamos conhecer cada uma?
- Penta (DTP/Hib/Hepatite B): a vacina Penta reúne proteção contra cinco doenças em uma só aplicação: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B, como a meningite;
- VIP (Vacina Inativada Poliomielite): a VIP é a versão injetável da vacina contra a poliomielite, protegendo contra essa doença que pode causar paralisia infantil;
- Pneumocócica 10-valente (VPC10): a vacina VPC10 atua contra infecções provocadas pelo pneumococo, como otites, pneumonias e meningites;
- Rotavírus (VORH): já a VORH protege contra o rotavírus, vírus causador de diarreias graves, especialmente em bebês e crianças pequenas.
3 e 5 meses: prevenção contra a meningite
Nos meses seguintes, novas vacinas são aplicadas para reforçar a imunidade. Aos 3 e 5 meses, o foco principal é proteger o bebê contra a meningite, uma infecção grave que pode evoluir rapidamente. Veja qual vacina entra em cena nesse momento.
Meningocócica C (Men C)
Entre o terceiro e o quinto mês, é hora de iniciar o esquema com a vacina Men C, que protege contra a meningite causada pelo meningococo tipo C — uma infecção de rápida evolução e que pode deixar sequelas importantes.
Serão duas doses, uma em cada mês. Aproveite as consultas para tirar dúvidas com o pediatra e reforçar a confiança nessa etapa essencial.
4 meses: reforço para consolidar a imunização
Após o início da imunização no segundo mês, o bebê recebe as segundas doses de vacinas já iniciadas,reforços importantes para garantir que sua proteção continue firme, como:
- Segunda dose da Penta;
- Segunda dose da VIP;
- Segunda dose da VPC10;
- Segunda dose da VORH.
Esse reforço é vital para garantir que a imunidade esteja se desenvolvendo de forma eficaz. Caso algum contratempo atrase o cronograma, não se preocupe: basta procurar o posto de saúde para regularizar.
6 a 9 meses: novas defesas entram em cena
À medida que o bebê cresce e começa a dar os primeiros passos, novas vacinas são inseridas no calendário para ampliar sua proteção. Entre o sexto e o nono mês de vida, a imunização se volta para doenças sazonais, como a gripe, e também para aquelas de alto risco de transmissão, como a febre amarela. Vamos ver quais são?
- Reforço da Penta e da VIP;
- Influenza (gripe);
- Início da vacinação contra a Covid-19;
- Febre amarela.
12 meses: um aniversário com mais proteção
Com um aninho completo, o bebê está mais ativo e exposto a diferentes ambientes. É o momento de reforçar o cuidado com vacinas que protegem contra doenças contagiosas, como o sarampo e a hepatite A. Conheça as vacinas desse período especial:
- Tríplice viral (SCR);
- Hepatite A;
- Pneumocócica 10 (VPC10 – reforço);
- Meningocócica C (Men C – reforço).
15 meses: reforço contra várias doenças importantes
Nessa fase, o bebê já não é mais tão pequeno, mas o sistema imunológico ainda está em formação. Por isso, aos 15 meses, são aplicadas vacinas de reforço que ampliam e consolidam a proteção conquistada até aqui. São elas:
- Reforço da DTP;
- Poliomielite (2º reforço);
- Tetraviral (SCRV – inclui varicela);
- Hepatite A (2ª dose).
Cuidar da saúde do bebê é muito importante, mas não esqueça de cuidar da sua também! Aproveite e leia nosso post sobre exercícios para gestantes: benefícios, dicas e cuidados.
4 anos: vacinas para uma imunidade duradoura
Ao completar 4 anos, a criança já percorreu uma longa jornada de cuidados, mas a imunização continua sendo essencial para garantir defesas duradouras. Nessa etapa, alguns reforços ajudam a manter o corpo protegido por muitos anos, como:
- Febre amarela (reforço);
- DTP (2º reforço);
- Varicela (1ª dose).
9 a 14 anos: proteção que acompanha o crescimento
A vacinação também faz parte da adolescência — uma fase de muitas mudanças, inclusive no corpo. Entre 9 e 14 anos, uma vacina ganha destaque por seu papel na prevenção de doenças futuras. Vamos entender melhor?
HPV4
A vacinação na adolescência também tem papel decisivo. A dose da vacina HPV4 protege contra o Papilomavírus Humano, que está relacionado a doenças como o câncer de colo do útero e verrugas genitais. Essa etapa representa um cuidado que vai muito além do presente — é um investimento na saúde do futuro.
Afinal, quais são as vacinas obrigatórias para recém-nascidos?
As vacinas obrigatórias nas primeiras horas de vida são a BCG e a vacina contra Hepatite B. Elas são fundamentais para garantir uma proteção imediata e eficaz contra doenças que podem ter consequências graves.

Como funciona o esquema vacinal do recém-nascido?
O esquema básico do recém-nascido prevê três doses, com intervalos definidos: a segunda ocorre 30 dias após a primeira, e a terceira, 180 dias depois da inicial. Essa sequência permite que o organismo do bebê crie uma resposta imunológica robusta e duradoura.
Aqui, o acompanhamento com o pediatra e a atenção à caderneta de vacinação fazem toda a diferença para garantir que tudo esteja no ritmo certo.
Gostou do conteúdo? Esperamos que ele tenha te ajudado a entender melhor o calendário de vacinação do bebê. Não esqueça de compartilhá-lo com alguma mamãe que também precisa de orientações sobre o cuidado com seu bebê.
Agende a próxima vacina, atualize a caderneta e continue investindo no bem mais precioso que existe: o bem-estar de quem você mais ama!