O nascimento de um bebê é um momento de encantamento, mas também de novas responsabilidades e cuidados. Entre as dúvidas frequentes das famílias está a crosta láctea, uma condição comum, porém cercada de questionamentos.
Como identificar se o meu bebê está com crosta láctea? Como tratar adequadamente? Quanto tempo demora para a crosta láctea sair do cabelo do bebê? Todas essas dúvidas a ABC Design Brasil te responde hoje! Fique conosco e confira este guia prático com informações e dicas práticas para lidar com a crosta láctea em bebês de forma segura, confortável e com todo o carinho que seu filho merece.
Vamos lá!
O que é crosta láctea?
A crosta láctea, também chamada de dermatite seborreica infantil, é caracterizada pelo surgimento de escamas ou casquinhas esbranquiçadas ou amareladas, principalmente no couro cabeludo, mas que podem aparecer em outras áreas como sobrancelhas e atrás das orelhas. Apesar do nome, não está relacionada ao leite materno ou à alimentação do bebê, e sim a fatores naturais do desenvolvimento da pele nessa fase da vida!
Essa condição é muito comum nos primeiros meses, podendo surgir inclusive nas primeiras semanas. A crosta láctea em bebês não representa falta de higiene ou descuido – ela pode aparecer mesmo em crianças bem cuidadas e com cuidados pessoais em dia. Por isso, é importante lembrar que se trata de um fenômeno passageiro, natural e, geralmente, inofensivo.
A dermatite seborreica infantil costuma desaparecer espontaneamente, sem necessidade de tratamentos agressivos. O bebê, normalmente, segue saudável e tranquilo. A principal recomendação aqui é manter a rotina de cuidados com a pele e buscar informação de qualidade para lidar com a situação.
Principais sintomas da crosta láctea
Os sintomas mais típicos são as placas ou escamas amareladas, secas ou oleosas, que aderem ao couro cabeludo do bebê e, por vezes, se espalham para regiões próximas. As casquinhas têm aspecto visual marcante, mas raramente provocam coceira intensa, irritação ou desconforto. O bebê geralmente permanece calmo, brincando e dormindo normalmente.
Diferente de outras doenças de pele, como alergias ou dermatites infecciosas, a crosta láctea não costuma causar vermelhidão, inchaço ou sensibilidade. Caso ocorra secreção, piora do quadro ou sinais de inflamação, é fundamental consultar o pediatra para garantir a saúde infantil.
É importante lembrar também que o diagnóstico correto é sempre feito pelo profissional de saúde. Assim, evita-se confundir a crosta láctea com quadros que exigem tratamento específico.
Por que a crosta láctea ocorre?
A crosta láctea é resultado de fatores naturais e não está ligada à falta de higiene. O principal motivo é a imaturidade das glândulas sebáceas do bebê, que produzem oleosidade em excesso nos primeiros meses de vida. Isso cria um ambiente propício para o acúmulo de células mortas e o surgimento das casquinhas.
A predisposição genética também é relevante: se pais ou irmãos tiveram dermatite seborreica infantil, o bebê pode apresentar o quadro. Além disso, a microbiota natural da pele, que inclui fungos como o Malassezia, contribui para o aparecimento das escamas. Acompanhe mais detalhes a seguir!
1. Aumento da atividade das glândulas sebáceas
Durante os primeiros meses, hormônios maternos ainda presentes no organismo do bebê estimulam as glândulas sebáceas, aumentando a oleosidade da pele. O excesso de sebo facilita a formação das casquinhas e o acúmulo de resíduos no couro cabeludo. Com o tempo, a produção se ajusta, e a crosta láctea desaparece.
2. Crescimento de fungos
O couro cabeludo do bebê abriga uma microbiota natural, incluindo fungos do tipo Malassezia. Quando há excesso de sebo, esses fungos se proliferam mais facilmente, contribuindo para a formação da crosta láctea. Essa situação é normal e não representa perigo à saúde.
3. Predisposição genética
Se há histórico familiar de dermatite seborreica ou crosta láctea, o bebê pode ser mais suscetível à condição. A hereditariedade influencia, mas não determina a gravidade do quadro.
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Como tratar a crosta láctea?
Antes de realizar qualquer procedimento, é fundamental buscar pela orientação do pediatra, priorizando o conforto do bebê e a suavidade dos cuidados. Aqui vão algumas dicas que podem ajudar a solucionar essa situação:
Aplicar emolientes
Emolientes suaves e próprios para bebês amolecem as casquinhas, facilitando a remoção durante o banho. Priorize fórmulas específicas para a pele sensível, livres de fragrância forte e ingredientes agressivos. A hidratação contínua é uma aliada importante para manter a pele saudável.
Lavar o cabelo do bebê
A lavagem diária do couro cabeludo com shampoo infantil suave é recomendada, afinal, produtos adequados limpam sem agredir, mantendo o equilíbrio natural da pele. Durante o banho, priorize movimentos delicados com as mãos, garantindo uma higiene eficiente e confortável.
Usar shampoo medicamentoso
Em casos persistentes, o pediatra pode indicar shampoo medicamentoso próprio para bebês. Esses produtos são prescritos em situações específicas e devem ser usados conforme orientação profissional, nunca substituindo os shampoos comuns sem indicação médica.
Pomadas para crosta láctea
Pomadas indicadas pelo pediatra promovem alívio e auxiliam na descamação. Dê preferência a opções desenvolvidas para uso infantil, que respeitam a delicadeza da pele do bebê e oferecem praticidade à rotina familiar.
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Como tirar a crosta láctea?
A remoção deve ser feita com muita delicadeza para não machucar a pele sensível do bebê. O ideal é aplicar um emoliente específico nas casquinhas e aguardar alguns minutos antes do banho. Durante o banho, use uma escovinha macia, própria para bebês, e faça movimentos suaves para soltar as escamas.
Nunca force a retirada, pois isso pode causar pequenas lesões. Basta repetir esse procedimento algumas vezes por semana ou conforme recomendação do pediatra.
Crosta láctea é contagiosa?
Não, a crosta láctea não é contagiosa, assim não há risco de transmissão para outras crianças, adultos ou cuidadores, mesmo com contato físico próximo. O convívio com o bebê que apresenta crosta láctea é totalmente seguro, afastando qualquer preocupação em relação à saúde dos demais familiares.
O que acontece se não tirar a crosta láctea?
Geralmente, a crosta láctea desaparece sozinha, sem causar dor ou desconforto. Ela não impede o crescimento dos fios e não prejudica a saúde do couro cabeludo. Em situações de acúmulo excessivo, pode haver irritação ou proliferação de micro-organismos. Nesses casos, observe sinais como vermelhidão, secreção ou piora do quadro e procure avaliação médica.
Quanto tempo demora para sair a crosta láctea?
O tempo de resolução varia, mas geralmente a crosta láctea some em poucos meses. A regularidade na higiene, uso de produtos apropriados e cuidados suaves aceleram o processo. Se as casquinhas persistirem por períodos prolongados ou apresentarem sinais de infecção, a orientação médica é indispensável.
Apesar de alarmar alguns pais no início, é importante destacar que a crosta láctea não representa nenhum tipo de risco à saúde do bebê, sendo uma situação muito comum entre recém-nascidos, por isso, não há motivos para se preocupar!
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Até a próxima leitura!