Caso a gravidez seja de baixo risco, não há problema correr nos primeiros meses de gestação é benefícios para a mulher e o bebê. Médico ortopedista tira todas as dúvidas sobre o assunto.
A corrida é um dos esportes mais apaixonantes que existe e, felizmente, cada dia há mais adeptos pelo Brasil. Com é saudável e prático, é indicado para homens, mulheres, crianças e idosos.
Todavia, as grávidas sempre têm dúvida se pode investir no esporte.
“No início da gravidez, procure seu obstetra e fale sobre seu interesse em correr. Ele vai te avisar se sua gestação é definida como baixo, médio ou alto risco. Após autorização do obstetra, grávidas de baixo risco são estimuladas à prática esportiva leve e moderada. Dentre os benefícios, estão a redução do inchaço e a prevenção de dores lombares e abdominais. Recomendo que corridas sejam leves, e somente para atletas de longa data, que já tem seus joelhos adaptados e equilíbrio no esporte. O consumo de água deve ter atenção redobrada, bebendo muito líquido, antes, durante e após as corridas. A desidratação pode comprometer o fluxo sanguíneo pro bebê”, afirma o Dr Sérgio Maurício, também conhecido como “Dr Corrida”, médico ortopedista, maratonista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e Exercício.
Com o desenvolvimento da gravidez, no segundo e terceiro trimestre, o ideal é que a corrida vá se tornando mais leve e que exija menos fisicamente da gestante.
“No segundo trimestre, com o crescimento da barriga, evite terrenos irregulares, tomando maior cuidado para não perder o equilíbrio e cair. No terceiro e último trimestre, recomendo a troca da corrida por alguma atividade de menor impacto como hidroginástica e natação devido ao grande aumento da barriga. Na presença de qualquer sintoma, a atividade deve ser interrompida e o médico contactado”, afirma o expert.