Seletividade alimentar infantil: como evitar o problema?

A seletividade alimentar infantil é, infelizmente, uma reação comum a muitas crianças quando estão sendo apresentadas a novas cores, texturas, aromas e sabores em sua alimentação. Mas por mais comum que seja a existência de preferências alimentares, a seletividade durante a infância pode trazer diversos problemas para o desenvolvimento dos pequenos.

Se prepare para superar o problema, conte com esse post exclusivo do blog da ABC Design para entender melhor o que é a seletividade alimentar, a idade em que geralmente ela aparece, quais suas causas e como lidar com a seletividade alimentar infantil para promover uma alimentação mais saudável.

Boa leitura!

O que é seletividade alimentar?

Define-se como seletividade alimentar a etapa da infância em que a rejeição a alimentos já conhecidos — ou simplesmente a novidades que seriam adicionadas à sua dieta — aparece com maior frequência.

Isso faz com que o cardápio da criança fique mais limitado enquanto a situação não for resolvida, deixando pais e responsáveis em uma situação complicada: garantir que a criança tenha uma alimentação completa ou ceder para comer o mínimo.

Em que idade ocorre normalmente a seletividade alimentar?

A seletividade alimentar infantil geralmente ocorre entre os dois e os seis anos, quando os pequenos já são capazes de identificar — e externar com mais clareza — seus gostos e preferências. O contato com diferentes sabores, aromas e texturas envolvidos na descoberta do mundo à sua volta acaba sendo associado a sensações e experiências negativas, o que pode impactar diretamente no processo de introdução alimentar.

O que pode causar a seletividade alimentar?

Um cenário de desenvolvimento de seletividade alimentar pode ser motivado por diversos contextos, sendo eles internos ou externos à criança.

O próprio ambiente e contexto em que a criança se alimenta pode impactar negativamente na maneira em que avalia um determinado alimento. Não somente elas tendem a se interessar pela comida que pais e responsáveis consomem como também notam uma recusa por parte dos adultos à sua volta para, posteriormente, repetir o comportamento em algum nível.

Mas há também, é claro, questões individuais que impactam diretamente na seletividade alimentar. Pode ser que a criança apresente algum tipo de hipersensibilidade a textura ou sabor que seja derivada de fatores genéticos, ou mesmo a associação subconsciente desses e de outros aspectos a memórias desconfortáveis — a depender da maneira em que a criança é apresentada a alguns elementos.

Trata-se, portanto, de um momento muito delicado, em que muitos detalhes podem impactar na percepção dos pequenos frente aos alimentos.

Como identificar a seletividade alimentar infantil?

Identificar a seletividade alimentar em uma criança pode ser relativamente fácil, especialmente se os padrões alimentares dela mudarem de repente ou se expressar consistentemente aversão a um grupo específico de alimentos. Alguns sinais de seletividade alimentar incluem:

  • Clara preferência por um grupo de alimentos que seja similar em textura ou sabor;
  • Intensa recusa frente a novas opções;
  • Birra, manha e demais demonstrações de insatisfação antes mesmo de provar o alimento.

Como corrigir a seletividade alimentar infantil?

Por mais que a seletividade alimentar seja referente a experiências completamente pessoais, existem algumas respostas sadias ao problema que funcionam muito bem. Poucos ajustes na rotina ou mesmo na postura durante as refeições podem fazer toda a diferença!

Um bom ponto de partida, que deve ser mantido mesmo com o uso de outras estratégias, é a insistência na apresentação de uma alimentação variada. Não somente é muito importante que a criança consuma todos os nutrientes necessários como a garantia da alimentação diversificada facilita a introdução de possíveis novidades.

Outra dica importante é que cada refeição sirva de estímulo para que os pequenos se interessem e desfrutem da comida. Tornar os cafés, almoços e jantares momentos prazerosos em família — situações em que os filhos notem seus pais e responsáveis consumindo uma alimentação rica e variada, estimulando sua curiosidade.

E, dentro do possível, fazer com que a criança participe da preparação de alimentos. Essa é mais uma alternativa para estimular a proximidade e a curiosidade dos filhos frente aos alimentos.

O método BLW é uma excelente ferramenta para corrigir a seletividade alimentar. Veja mais detalhes ainda no blog!

Como lidar com a seletividade alimentar?

Caso o quadro de seletividade alimentar infantil já esteja mais desenvolvido, é preciso ter a paciência como base das ações que vão reverter o cenário. Paciência para seguir oferecendo o alimento até a criança se acostumar, evitando que a ingestão ocorra à força — o que só tende a piorar o quadro, considerando a chance da criança associar a comida em questão a algo ruim.

Outro aspecto que pode te auxiliar nessa missão é a criatividade, capaz de ser aplicada na apresentação de um alimento em variadas formas e receitas. Por fim, outra boa estratégia é oferecer novos alimentos juntos, proporcionando uma possibilidade de “escolha” por parte do pequeno.

Independentemente da abordagem escolhida, o ideal é sempre ter o acompanhamento de um pediatra ou de um nutricionista especializado em atender o público infantil. Isso porque, além dos profissionais serem indicados para apresentarem novas soluções à seletividade alimentar, eles ainda serão capazes de acompanhar a nutrição da criança e garantir maneiras para a absorção dos nutrientes.

Esperamos que tenha gostado do material e que as dicas do blog da ABC Design sejam úteis para te ajudar a lidar com o problema da seletividade alimentar infantil. Aproveite sua passagem pelas nossas páginas para aprender mais sobre o uso e a manutenção das fraldas ecológicas.

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Equipe ABC Design

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