Trombofilia na gestação: o que é, sintomas e riscos!

 A trombofilia é uma condição que representa riscos significativos tanto para as mães quanto para os bebês durante a gravidez. Ela pode prejudicar o desenvolvimento fetal e até causar abortos quando não tratada. Por isso é muito importante que você, futura mamãe, esteja atenta aos sintomas para tratar a trombofilia se ocorrer o diagnóstico.

Pensando nisso, a ABC Design Brasil elaborou um conteúdo sobre o que é trombofilia, suas causas, sintomas, riscos, tratamentos e como preveni-la.

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O que é trombofilia?

A trombofilia é uma patologia ligada à predisposição para formar coágulos de sangue em veias e artérias, impedindo a circulação sanguínea e pode causar danos graves para a saúde da gestante e do bebê. A condição indica a tendência ao surgimento de trombose no indivíduo, doença caracterizada justamente pela presença de sangue coagulado — conhecidos como trombo — nas veias.

Quando uma pessoa já possui o diagnóstico de trombofilia e engravida, além da tendência à trombose, também fica suscetível à embolia pulmonar e quadros de AVC aumentam. Por isso é de suma importância ter acompanhamento médico durante a gravidez, para assistir o desenvolvimento do bebê e assegurar saúde para ele e para a mãe.

A ansiedade na gravidez é um transtorno caracterizado pelo medo constante de que uma situação ruim pode acontecer durante o período. Confira como evitar quadros de estresse no artigo Ansiedade na gravidez: o que é, sintomas e como tratar.

O que causa trombofilia na gravidez?

A trombofilia é um quadro que pode se desenvolver durante a gravidez, principalmente quando já existe uma predisposição genética na família. Entre os principais fatores que podem causar a trombofilia durante a gestão estão:  

  • Anemia falciforme;
  • Deficiência de antitrombina III, proteína C ou proteína S;
  • Doenças cardíacas;
  • Episódios anteriores de trombose;
  • Grávidas acima de 35 anos;
  • Gravidez de gêmeos;
  • Hiper-homocisteinemia leve;
  • Já ter tido câncer;
  • Mutação no fator V de Leiden ou no gene da protrombina G20210A;
  • Níveis elevados de fator VIIIc;
  • Obesidade;
  • Paraplegia;
  • Pré-eclâmpsia;
  • Presença de varizes;
  • Síndrome do anticorpo Antifosfolípide.

Quais são os sintomas da trombofilia durante a gravidez?

Normalmente a trombofilia durante a gravidez não apresenta sintomas. Todavia, em alguns casos é possível detectar sinais. São eles: 

  • Alterações na textura e cor da pele;
  • Doenças cardíacas.
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar — o que pode indicar embolia pulmonar;
  • Inchaço repentino;
  • Interferência no crescimento do bebê;
  • Aumento da pressão arterial.

Ao notar um ou mais sintomas, é importante se dirigir ao hospital e garantir um tratamento adequado o mais rápido possível, em caso de diagnóstico positivo. 

Quais são os riscos da trombofilia para gestantes?

Mulheres diagnosticadas com trombofilia podem ter dificuldade na implantação do embrião no endométrio antes de engravidar. Além disso, no quadro de trombofilia na gravidez, tanto a mãe quanto o bebê sofrem riscos de pré-eclâmpsia.

Devido aos riscos, reforçamos ainda mais a importância de garantir um bom acompanhamento médico durante todo o período de gestação, com consultas regulares e profissionais da saúde de confiança. 

Quais são os riscos da trombofilia para o bebê?

Para o bebê, os riscos se tornam ainda maiores quando a mãe possui trombofilia. Os riscos são aborto, restrição de crescimento intrauterino e prematuridade.

Além disso, a trombose placentária — causada pela trombofilia da mãe — pode afetar diretamente o crescimento do bebê, pois o quadro prejudica a oxigenação e nutrição na placenta. 

Qual tipo de exame detecta trombofilia na gravidez?

O diagnóstico de trombofilia na gravidez é feito pelo histórico de saúde da mãe, além de exames, como:

  • Exame de antitrombina;
  • Exame do Fator V de Leiden;
  • Níveis de proteína S livre, total e funcional;
  • Pesquisa de mutação da protrombina G20210A;
  • Teste da reatividade da proteína C.

Ainda sobre detectar a trombofilia, a indicação é que ela seja diagnosticada antes da gravidez. Para que assim, a gestante receba tratamento e acompanhamento médico durante seu pré-natal, considerando o histórico de saúde e tomando as providências necessárias para controlar o quadro e garantir o bem-estar do bebê. 

Dito isso, é possível passar pela gravidez com o diagnóstico de trombofilia, com um bebê saudável. Mas para isso, é necessário diagnóstico precoce, exames regulares e acompanhamento obstétrico durante e após a gravidez. 

Quais são os tipos de trombofilia que existem na gravidez? 

Existem dois tipos de trombofilia: hereditária e adquirida.

  • A primeira está interligada à predisposição genética, herdada do pai ou da mãe. Existem casos em que a trombofilia é herdada de ambos, o que a torna o quadro mais grave.
  • Já a trombofilia adquirida surge no organismo ao longo da vida, sendo uma condição que se desenvolve com a deficiência na ação daquelas enzimas responsáveis pela coagulação sanguínea. 

Há fatores que aumentam o risco de trombose na gestação?

Existem fatores que aumentam o risco de trombose em pacientes com trombofilia, como usar estrogênios, cirurgias mal cicatrizadas, realizar terapia de reposição hormonal, imobilização, viagens aéreas prolongadas e a própria gestação. Além disso, esses fatores também acabam aumentando o risco de infarto e AVC durante a gravidez.

Ainda, em casos de trombofilia adquirida, a condição mais comum entre as gestantes é a síndrome antifosfolípide, que produz anticorpos específicos capazes de estimular a coagulação no organismo. Este fator corresponde a 60% dos casos e costuma ser mais grave do que os quadros relacionados à genética.

Existe tratamento para trombofilia? 

Existe tratamento para trombofilia, com medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários, que reduzem as chances de formação de coágulos. Para tratamento, pode ser prescrito pelo médico a profilaxia com anticoagulantes, como a enoxaparina.

Lembrando sempre que se automedicar está proibido para as mamães, que devem procurar sempre médicos de confiança para possíveis diagnósticos e tratamentos. Continue cuidando da sua saúde durante a gravidez, confira o artigo: Chás que grávidas não podem tomar: conheça a lista completa!

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Equipe ABC Design

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