Primeira vez cortando o cabelo

“Cortar o cabelo do Gabriel [hoje com 5 anos] era uma tortura. Eu e o cabeleireiro fazíamos várias palhaçadas para distraí-lo, mas de nada adiantava. Ele chorava o tempo inteiro”, recorda a mãe, a administradora de empresas Michelli Teles Czerwinski, 38. Se você se identifica com esta cena, saiba que esse tipo de comportamento é comum até os 3 anos de idade, conta a cabeleireira Lígia Amaral, do Piazito, rede de salões especializada em crianças, de São Paulo.

“Eles choram por diversos motivos: acham que a tesoura vai machucá-los ou porque não simpatizam com o profissional. Teve uma criança que me disse, certa vez, que pensava que iria ficar careca”, diz a especialista. A dica, além de muita paciência, é explicar (mesmo para os bebês) que não vai doer, além de entretê-lo com brinquedos e livros. Outra recomendação da cabeleireira é, sempre que possível, escolher o mesmo especialista para realizar o trabalho. “É como o pediatra, a criança tem de se habituar e confiar nele”, explica.

No caso de Gabriel, a solução encontrada pela mãe foi levá-lo a um salão de beleza infantil, que por causa da decoração e das atrações disponíveis, geralmente tem maior aceitação entre os pequenos. “Deu tão certo que hoje ele adora o programa. O irmão mais novo, Vinicius, 3, nem passou por isso. Frequenta o local desde o primeiro corte e nunca chorou”, comemora Michelli.

Quando fazer o primeiro corte?
Isso vai depender, é claro, da quantia de cabelo que ele tem. Enquanto alguns chegam aos 12 meses com apenas alguns fios na cabeça, outros já são cabeludos por volta dos seis meses. Nesse caso, o corte serve também para evitar brotoejas na região da nunca. Mas Lígia logo avisa: não dá para inventar muitos penteados diferentes nessa fase. “Basta igualar os fios periodicamente para deixá-los crescer mais fortes. Isso porque, além de ter pouco cabelo, é comum haver falhas na cabeça do bebê”, afirma. O que se deve ao fenômeno de troca dos fios, que ocorre até os 2 anos de idade.

Então, os pais que estiverem a intenção de um penteado mais arrojado terão de esperar. A dermatologista e tricologista Débora Figueira, da Sociedade Brasileira do Cabelo, explica que as pontas dos fios de cabelo são mais finas do que a raiz. Assim, ao cortá-la, temos a impressão de que a cabeleira realmente ficou mais volumosa. “O processo é semelhante à depilação com lâmina, que deixa o fio mais ‘grosso’, uma vez que a parte de menor diâmetro foi aparada”, afirma.

A frequência dos cortes, portanto, é importante para deixar os cabelos mais bonitos. Para as meninas, Lígia indica uma ida ao salão a cada dois meses, já que as mães gostam de deixá-los mais compridos para enfeitá-los. No caso dos meninos, uma vez ao mês é o suficiente para manter o corte. Por último, ela é a favor da praticidade. “No dia a dia, as crianças não gostam de pentear o cabelo. Outro problema é que, quanto mais finos os fios, mais eles se embaraçam. Vale, então, optar por cortes que dão pouco trabalho”, conclui. Assim, antes de começar o corte, converse com o profissional.

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Equipe ABC Design

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