Cuidados com a moleira

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A chegada do bebê é um momento de muita alegria, mas também de imensa aprendizagem, principalmente se você é mamãe de primeira viagem. Nos primeiros meses de vida, sabemos que as crianças ainda estão terminando de desenvolver alguns órgãos, regiões e funções, pois não estão 100% prontos. Por isso, os cuidados com a moleira merecem a sua atenção.

Essa é uma parte da cabeça do seu filho que ainda está em desenvolvimento e é muito sensível. Sendo assim, é extremamente importante conhecer as características dessa região, para que você saiba identificar anormalidades ou pequenos sinais de problemas.

Neste artigo, você entenderá o que é a moleira e quais são os cuidados essenciais que precisa ter com ela. Acompanhe.

O que é a moleira?

A cabeça dos bebês é formada por um conjunto de diversos ossos, sendo sete no crânio e 14 na região do rosto. Eles são ligados uns aos outros para protegerem e sustentarem o cérebro. No entanto, ao nascer, o pequeno ainda não tem esses ossos totalmente ligados, além disso, eles não são firmes o suficiente, pois ainda estão bem moles e sensíveis.

Essa região, que recebe o nome de moleira, e cientificamente é conhecida como fontanela, é bem molinha e sensível. Um recém-nascido tem duas moleiras na cabeça, sendo uma na região anterior e outra na frente. A fontanela da frente é a que costuma causar mais medo e requer mais cuidados, pois é a que tem maior abertura, aproximadamente dois a três dedos.

Por que a moleira é tão importante?

Apesar de os cuidados com a moleira serem necessários, essa região maleável é fundamental para o momento do parto, pois permite que a cabeça seja flexível o bastante para passar pelo canal vaginal sem causar danos ao cérebro do pequeno. A maternidade é maravilhosa, não é mesmo?

Outra função importante dessa região é a de acomodar adequadamente a caixa craniana, para dar espaço ao desenvolvimento do cérebro do bebê. No entanto, com o crescimento dos ossos, a moleira será completamente fechada e se tornará rígida.

Quais são os cuidados com a moleira que merecem atenção?

Por ser uma região que ainda está em desenvolvimento, a moleira, ou fontanela, requer alguns cuidados e muita observação. A seguir, mostraremos o que você precisa fazer e se atentar. Veja.

Fique de olho em anormalidades

Muitas mamães ficam desesperadas quando sentem uma pulsação na cabeça do bebê, no entanto, isso é totalmente normal, principalmente se ela acontecer no mesmo ritmo do coração.

Portanto, esse não é um sinal de anormalidade, somente é o resultado da pressão arterial do pequeno, principalmente em momentos que ele chora.

Mesmo sendo pais de primeira viagem, é fácil identificar uma moleira com formato e tamanho inadequado. As dimensões estão normais quando ela não está nem muito alta e nem muito funda. Entretanto, tenha atenção se:

  • a moleira estiver muito alta ou abaulada: pode ser sinal de hipertensão craniana, que é quando uma lesão ocupa boa parte do cérebro;
  • a moleira estiver muito baixa ou funda: pode ser sinal de desidratação ou acontecer quando o parto foi difícil.

Perceba os sinais de alerta

Além do formato e do tamanho inadequado, os cuidados com a moleira também precisam contemplar a observação de sinais que não ocorrem na cabeça. A febre, por exemplo, pode ser sinal de uma infecção e, se acompanhada por uma fontanela levantada ou mais alta do que o normal, pode indicar meningite, que é uma doença grave.

Em contrapartida, se a região estiver muito funda e for acompanhada por diarreia, pode significar um quadro de desidratação. É imprescindível salientar que, ao menor sinal de anormalidade na região ou de sintomas adversos, é extremamente importante procurar um pediatra de sua confiança imediatamente.

Ah! E por ser uma região bem sensível, é preciso ter cuidados com impactos na cabecinha do bebê, principalmente durante a noite e no banho. Além disso, tenha atenção com acessórios muito apertados.

Entenda o tempo certo de fechamento da moleira

Além dos cuidados com a moleira, é importante ficar de olho no tempo normal de fechamento, pois, sabendo disso, você poderá identificar outros problemas relacionados ao fechamento tardio. Um exemplo disso é a hidrocefalia, que é o acúmulo exagerado de água no cérebro que impede o fechamento adequado da região.

Como dissemos, o bebê tem duas moleiras, a da frente e a de trás. No entanto, a região que fica na frente da cabecinha do pequeno é maior, por isso leva mais tempo para que esteja completamente fechada e solidificada. Normalmente, esse período é de 12 a 18 meses.

Já na parte posterior, o fechamento se dá de maneira mais rápida, sendo que esse tempo pode ser, em média, de dois meses. Entretanto, isso não é regra, pois é preciso entender que cada criança e organismo se desenvolvem de acordo com o seu próprio tempo, portanto, esses intervalos podem variar de bebê para bebê.

Porém, caso o período de fechamento esteja muito diferente disso, é preciso procurar um médico, pois podem ser gerados problemas no desenvolvimento cerebral. Portanto, sempre faça o acompanhamento adequado, não só no pré-natal mas também após o nascimento do pequeno.

Como são os primeiros meses de desenvolvimento do bebê?

Os primeiros meses de vida do seu filho são os mais sensíveis e importantes. Como dito, mesmo após o parto, muitas regiões, órgãos e funções do pequeno organismo ainda estão se desenvolvendo.

Então, mesmo sendo mamãe de primeira viagem, você conseguirá perceber rapidamente se algo não estiver indo bem somente pelo jeitinho do seu bebê, pois assim é a maternidade. Além disso, é fundamental fazer visitas regulares a um pediatra de sua confiança, combinado?

Os cuidados com a moleira ainda deixam muitas mães preocupadas. No entanto, essa tarefa não é nenhum bicho de sete cabeças. Basta proteger a cabecinha do pequeno de impactos e ficar de olho ao menor sinal de anormalidade, seja no formato, seja por sintomas como febre, diarreia e fechamento tardio.

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Equipe ABC Design

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