Tipos de parto: como são, o que acontece e mais!

A chegada do bebê é um dos acontecimentos mais esperados pela família e principalmente pela gestante. Mas, do mesmo modo que as expectativas em relação ao nascimento são altas, é preciso reconhecer que o parto é um momento delicado, que pode gerar inúmeras dúvidas.

Entre os tipos de partos mais comuns está a cesárea e o normal — entretanto a lista continua! A escolha da técnica não depende unicamente da preferência das gestantes. Para garantir a saúde do bebê e da mamãe, é preciso seguir as orientações médicas.

Isso porque, mesmo com um modelo já em mente, podem surgir complicações durante o trabalho de parto, mudando a forma escolhida. Para te ajudar a entender mais sobre cada tipo de parto, preparamos um conteúdo completo com as técnicas atuais mais comuns!

Principais tipos de partos não cirúrgicos

Os partos vaginais — conhecidos como não cirúrgicos —, são aqueles que o bebê nasce naturalmente pelo canal vaginal.

Segundo recomendações da OMS, recomendam-se partos com menos intervenções médicas possíveis para garantir mais conforto para a gestante e a saúde dos bebês.

bebê de touca bocejando no colo da mãe

Muitas gestantes optam por esse tipo de parto, pois, em relação aos métodos cirúrgicos, a recuperação da mãe costuma ser bem mais rápida.

Mas, ainda há muitas dúvidas, principalmente sobre a diferença entre os partos: normal, natural e humanizado. Veja as principais diferenças entre eles!

1. Parto normal

O parto normal é uma técnica tradicional na qual o bebê nasce pelo canal vaginal. A diferença entre esse método e o natural é que: no normal pode haver algumas intervenções, como uso de analgésicos para dor e medicamentos que ajudam a induzir as contrações.

Quando a gestante começa a sentir leves contrações, é um indício de que está na hora de ir ao hospital. De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), um trabalho de parto normal não costuma se estender mais do que 12 horas, mas cada caso pode ser diferente.

Em alguns partos normais, é necessário realizar a episiotomia — pequena incisão no períneo (região entre o ânus e a vagina) — para facilitar a saída do bebê.

No entanto, especialistas, o Ministério da Saúde e a própria OMS recomendam que a técnica só seja feita em casos nos quais o bebê é muito grande e os músculos do períneo estão impedindo a sua saída, pois o método pode ocasionar desconfortos às mães e, até mesmo, complicações.

Se não ocorra nenhum tipo de complicação no parto normal, a mãe e o bebê podem ser liberados do hospital após 48 horas.

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2. Parto natural

O parto natural também é um método não-cirúrgico que evita ao máximo as intervenções médicas: sem uso de anestésicos, analgésicos, incisões, etc.

Nessa técnica, não há a indução das contrações, então, o bebê nasce da forma mais natural possível. Por isso, em relação ao normal, é um tipo de parto que pode demorar mais tempo.

Mas sempre lembramos: cada caso é único! Às vezes, quando o bebê já está na posição correta, o parto natural pode ser rápido!

3. Parto humanizado

Com os avanços médicos — e principalmente após a luta das mulheres contra a violência obstétrica e as intervenções desnecessárias —, o parto humanizado vêm ganhando destaque nos últimos anos.

Trata-se de uma alternativa aos métodos hospitalares: no parto humanizado, a gestante é autoridade. Ela decide quem pode acompanhá-la durante o processo, em qual posição fica mais confortável, se deseja ficar na água a até como prefere a luz do cômodo.

No parto humanizado, a prioridade é a saúde, o acolhimento e o bem-estar das mães. Tudo é pensado para o momento ser o menos estressante possível e para que as decisões das gestantes sejam respeitadas.

De toda forma, a assistência da obstetra e de uma equipe médica é necessária caso haja alguma complicação.

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4. Parto na água

O parto na água é um método não-cirúrgico realizado, geralmente, em uma banheira. A técnica é benéfica tanto para a mãe como para o bebê, pois a água morna pode aliviar o estresse e as dores do parto.

Além disso, a água é semelhante ao líquido amniótico que envolve o bebê no útero. Assim, pode ser menos traumatizante para o bebê nascer na água morna! Independentemente do parto na água ser realizado em casa ou em hotéis, o acompanhamento médico é necessário.

Uma mulher está dando a luz ao seu segundo filho em uma piscina de brinquedo, realizando o parto na água, com a presença de seu primeiro filho e seu marido.

5. Parto de cócoras

A posição de cócoras ajuda no relaxamento da musculatura pélvica e do períneo, facilitando a abertura do canal vaginal, pois, como o próprio nome menciona, a grávida fica agachada.

Se o bebê estiver na posição correta e se a gestante tiver a dilatação necessária, o parto de cócoras costuma ser mais rápido em relação a outras técnicas.

Partos realizados em cirurgias

Principalmente em casos de gravidez de risco, os partos cirúrgicos são recomendados pelas obstetras. Por uma questão de preferência, a gestante também pode optar pela cesárea. Veja como acontece esse tipo de parto:

6. Parto cesárea

A cesariana é um parto cirúrgico no qual o bebê não nasce pelo canal vaginal. Há uma incisão diretamente no útero, após anestesia espinhal, raquidiana ou raquianestesia, aplicada na região da coluna.

A gestante fica consciente, mas não sente nenhum tipo de sensibilidade nos membros inferiores ou abaixo do abdômen.

Esse tipo de parto é geralmente indicado pelos médicos nos seguintes casos:

  • Cesarianas realizadas previamente;
  • Desproporção entre o tamanho da cabeça do bebê e a pelve materna;
  • Bebê em posição atravessada;
  • Infecções genitais na mãe;
  • Quando há riscos para a saúde do bebê e da gestante na realização de um parto normal.

A cirurgia dura, em média, 60 minutos, quando não há complicações. No entanto, o período de recuperação pós-parto é maior em relação aos procedimentos normais e naturais. A mãe e o bebê são liberados do hospital cerca de 3 a 5 dias após o nascimento.

7. Parto cesáreo humanizado

O parto cesáreo humanizado é cirúrgico e têm os mesmos métodos da cesariana tradicional. Nesse caso, há maior atenção, acolhimento e foco no bem-estar da gestante.

É um parto respeitoso com a mulher (como deveria ser em todos os casos, mas infelizmente não é a realidade de muitas).

Lembrando que a legislação brasileira garante o direito a um acompanhante de livre escolha da mulher durante todo o trabalho de parto e pós-parto! A lei visa garantir maior conforto e acolhimento para as gestantes.

bebê nascendo

Você conhecia todos os métodos? O importante é estar sempre bem informada e manter o diálogo aberto com o(a) obstetra para escolher a melhor solução para você e para o bebê.

Para receber seu bebê da melhor forma, sem deixar o seu bem-estar de lado, veja dicas para ter um puerpério mais tranquilo! Vamos juntas!

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Equipe ABC Design

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