No dia 6 de junho, comemora-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho. A data tem o objetivo de conscientizar futuros pais e mães sobre a importância do exame.
Só no ano passado, 2,5 milhões de crianças realizaram o exame (o que corresponde a 85% das crianças nascidas o país). Mas você sabe para que serve e como ele é feita a chamada Triagem Neonatal?
O exame é simples: entre o terceiro e o quinto dia de vida, algumas gotinhas de sangue são coletadas do pé do bebê (daí o nome do exame). A amostra é analisada para detectar seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme (e demais hemoglobinopatias), fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Tais doenças nem sempre se manifestam de imediato, o que levar a criança à morte ou deixar sequelas irreversíveis, se não forem tratadas a tempo. Essa triagem, chamada de Teste do Pezinho Básico, é obrigatória e gratuita em todo o país. O resultado é enviado à família em até 30 dias. Caso haja suspeita de alguma das doenças, ela será chamada para realizar novos exames e confirmar o diagnóstico.
Existem, ainda, mais dois tipos de testes disponíveis na rede particular. O Teste do Pezinho Mais (ou Ampliado), além das doenças detectadas pelo Básico, investiga também a presença de mais quatro: deficiência de G-6-PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita. Enquanto o Teste do Pezinho Super, o mais completo, faz o diagnóstico de 48 doenças. Os especialistas garantem que apesar do susto e do choro do bebê, ele é quase indolor, pode ficar tranquila!