A gravidez de risco é um dos maiores medos das mães e de toda a família que se reveza nos auxílios e cuidados com a gestante. Por isso, muito se fala em cuidados para evitar complicações durante o período gestacional, visando diminuir ao máximo as chances que algum problema ocorra.
No entanto, você sabe, realmente, o que é uma gravidez de risco e como ela se classifica? Se você é uma mamãe de primeira viagem, é importante ficar atenta mês a mês no desenvolvimento da gravidez, pois essa condição é mais comum do que se imagina.
Conte, portanto, com nosso material exclusivo sobre gravidez de risco para tirar todas as suas dúvidas e te ajudar a se preparar para uma gestação tranquila!
O que é gravidez de risco e como identificar?
Gravidez de risco é aquela em que se identifica por meio de exames obstétricos especializados uma probabilidade de complicações na evolução do feto. Dentre os possíveis problemas destacam-se malformações, desenvolvimento inadequado do feto e até riscos de óbito para a mãe ou o bebê — seja durante os 9 meses de gestação ou mesmo no momento do parto.
Quais fatores podem promover uma gravidez de risco?
Uma gravidez de risco pode ser ocasionada por diferentes fatores de saúde, girando em torno de problemas pré-existentes — sejam eles de origem genética ou não. A seguir, apresentamos e discutimos os principais motivos que podem levar a esse quadro clínico.
Pressão alta e pré-eclâmpsia
A pressão alta é uma das principais causas de gravidez de risco, tanto que as gestantes que já apresentem esse problema em seu histórico são automaticamente classificadas como gestantes de risco.
O maior perigo nessa situação é a ocorrência pré-eclâmpsia, problema que pode ocorrer após a 20ª semana de gestação — período em que já se espera um aumento natural da pressão arterial durante a gravidez.
Essa condição, portanto, aumenta ainda mais a pressão sanguínea, o que resulta em dores de cabeça persistentes, inchaços e até convulsões. Sem o tratamento adequado e acompanhamento, as complicações podem promover um parto prematuro, malformação ou mesmo a morte do feto.
Consumo de álcool, fumo ou drogas
Alguns hábitos prejudiciais, como o consumo de álcool, fumo ou drogas, têm seus danos potencializados durante a gravidez, com reflexos claros também notados na saúde do bebê que está por vir.
Estudos indicam que mães fumantes apresentam maior risco de aborto espontâneo, parto prematuro e de ter um bebê com complicações como paralisia cerebral, problemas cardíacos, pulmonares e renais.
A síndrome alcoólica fetal (SAF), por sua vez, é promovida pelo consumo de bebidas alcoólicas na gestação e traz impactos de má formação craniana. Já o uso de drogas ilícitas, sobretudo as sintéticas, durante a gestação, causam impactos que apresentam riscos ainda maiores de levar o bebê ao óbito.
Diabetes gestacional ou pré-existente
A diabetes, seja desenvolvida durante a gestação ou já preexistente, é outro fator que pode promover uma gravidez de risco. Isso porque o organismo feminino se torna mais resistente à insulina devido aos hormônios liberados pela placenta.
Nesse contexto, o impacto da diabetes no desenvolvimento do bebê pode resultar em malformações fetais e problemas nos órgãos internos, assim como também aumentar o risco de aborto espontâneo.
Problemas com peso (baixo peso ou obesidade)
Tanto o baixo peso quanto a obesidade podem influenciar diretamente o risco gestacional, já que gestantes com um Índice de Massa Corporal (IMC) alto têm mais chances de desenvolver hipertensão e diabetes gestacional, enquanto as que têm IMC abaixo do indicado podem ter complicações como parto prematuro e dificuldades no crescimento fetal por conta da estrutura e resistência baixa do organismo.
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Mães muito jovens ou com idade avançada
A idade da gestante é outro fator crucial para identificar uma gravidez de risco. Gravidezes em adolescentes (10 a 19 anos) ou em mulheres com mais de 35 anos ou mesmo abaixo dos 21 anos podem causar prematuridade, aborto espontâneo e malformações.
Problemas pré-existentes de saúde
Além dos fatores já mencionados, condições crônicas como lúpus, problemas cardíacos e doenças também podem transformar uma gestação em uma gravidez de risco. Essas condições exigem monitoramento constante, com ajustes na medicação e cuidados especiais para garantir a segurança da mãe e do bebê.
Como o pré-natal ajuda a evitar uma gravidez de risco
O pré-natal é fundamental para identificar e gerir os riscos associados à gravidez levando em conta tanto os problemas já mencionados quanto qualquer outra complicação que possa aparecer durante a gestação.
Exames regulares permitem que os médicos monitorem a saúde da mãe e do feto, detectando precocemente qualquer alteração que possa indicar risco. Assim, é possível adotar medidas preventivas ou terapias adequadas para minimizar as chances de complicações.
Para garantir o desenvolvimento saudável do bebê e a segurança da mãe, é fundamental seguir um acompanhamento médico rigoroso, incluindo pré-natal e exames de rotina. Ter uma vida saudável, praticar atividades físicas regularmente e manter uma alimentação balanceada são medidas preventivas essenciais.
Entender o que é uma gravidez de risco e os fatores que a influenciam é essencial para tomar as precauções necessárias e garantir uma gestação segura. Se você se enquadra em algum dos fatores de risco mencionados, consulte regularmente seu obstetra e siga suas orientações rigorosamente.
Uma dica extra ainda do blog ABC Design Brasil sendo voltada a incentivar também a busca por apoio psicológico para passar por um possível momento difícil na gestação, evitando problemas que a ansiedade e suas variações podem trazer para a gravidez.
Até o próximo post!
3 comentários em “O que é gravidez de risco? Conheça os principais perigos”